VÁLVULA
DE ANTÓNIO JORGE GONÇALVES | LBC SOLDJAH

VÁLVULA é uma palestra-concerto a partir da história do Graffiti por António Jorge Gonçalves e LBC Soldjah.
VÁLVULA é um espetáculo para adolescentes, jovens e adultos que parte da história do Graffitti para nos levar numa viagem com diversas perguntas:
Porque desenhamos nas paredes desde há milhares de anos?
São esses traços transgressão ou arte, comunicação ou ocupação? Pode a desobediência ser legítima?
Nesta performance inclassificável - meio palestra, meio concerto de hip hop - o desenhador António Jorge Gonçalves guia-nos com palavras e desenhos pelos riscos que caçadores-recoletores fizeram nas rochas há 30.000 anos, pelas anotações desenhadas dos romanos nas paredes das casas em Pompeia, e pelos murais mexicanos de há 100 anos, enquanto o MC e ativista Flávio Almada aka LBC Soldjah nos leva com palavras e música até às contradições sociais das nossas cidades.
Tudo para podermos compreender as pinturas a lata de spray que enchem em sobressalto os nossos muros. Sem condescendência, o espetáculo atravessa vários temas numa perspetiva que está para lá do julgamento.
criação ANTÓNIO JORGE GONÇALVES e FLÁVIO ALMADA | interpretação ANTÓNIO JORGE GONÇALVES [palavras e desenho digital] e LBC SOLDJAH [palavras e música] | direção e produção musical RAS M | DJ ERRY G | espaço cénico ANTÓNIO JORGE GONÇALVES | fotografia RUI CARLOS MATEUS | produção CULTURPROJECT | uma encomenda LU.CA - TEATRO LUÍS DE CAMÕES
WWW.ANTONIOJORGEGONCALVES.COM

Temas abordados
O nascimento da arte [as pinturas rupestres do Paleolítico, as gravuras do Vale do Côa]; Definição e história do Graffiti [da antiguidade clássica à atualidade, passando pelas inscrições romanas, safaicas, e runas vikings]; A cultura Hip-Hop [da Nova Iorque dos anos 60 do séc. XX até aos dias de hoje, o legado de Afrika Bambaataa]; Marcas e símbolos [significados e interpretações. A filosofia Ubuntu, indivíduo e coletivo. “Tag”, “Bombing”, “Cholo”, “Pixação”]; Comunidades com vulnerabilidade social [visibilidade no espaço público, o Graffiti enquanto ferramenta de representação. Banksye Pamela Castro]; Imigração e Emprego em Portugal [desafios de sobrevivência]; A expressão plástica infantil [o desenvolvimento cognitivo e os mecanismos da imaginação. Basquiat e Keith Haring]; Pintura Mural [os murais do povo San, no antigo Egito, no muralismo revolucionário mexicano; a influência sobre os murais do PREC em Portugal]; Arte Urbana e comunidade [a organização social do espaço urbano, a perspetiva política e a perspetiva comercial de consumo]; Legalidade do Graffiti [as várias perspetivas, o lugar da transgressão, legislação e vandalismo]; Os comboios e o Graffiti [o jogo “Subway Surfers”, o caso dos “hobo” na América do Norte de há 100 anos]