O NASCIMENTO DA ARTE
DE ANTÓNIO JORGE GONÇALVES | FILIPE RAPOSO
Quando começámos a criar obras de arte?
Que sabemos dos humanos que desenharam as gravuras rupestres?
Qual a necessidade que os levou a criar?
Teria sido pelas mesmas razões que criamos hoje?
Este é o ponto de partida para António Jorge Gonçalves e Filipe Raposo procurarem respostas, e sobretudo melhores perguntas. Usando duas das ferramentas tecnológicas mais marcantes da história - o computador e o piano - os dois artistas têm pesquisado nos últimos anos um diálogo íntimo entre o desenho em tempo real e o piano. Nos seus espetáculos têm construído - em ambiente de improvisação e espontaneidade - um tipo de gramática que engloba tempo, estrutura, textura, abstração, evocação e emoção.
Com O NASCIMENTO DA ARTE lançam-se num trabalho de longo curso estudando os vestígios espalhados pelo mundo do primeiro sinal sensível da nossa presença no universo.
Este projeto leva os artistas a residências em lugares significativos do património de arte rupestre. Entrevistando interlocutores de diversas disciplinas científicas, trocando ideias e promovendo encontros com a população escolar e grupos da sociedade civil, procuram entender as razões que levam a espécie humana a construir objetos artísticos.
Duração: cerca de 1h
Público: dos 7 aos 77
Lotação: sem limite, consoante dimensão da sala.
projeto de ANTÓNIO JORGE GONÇALVES e FILIPE RAPOSO | desenho digital em tempo real ANTÓNIO JORGE GONÇALVES | piano FILIPE RAPOSO | produção NUNO PRATAS/CULTURPROJECT | apoios DGARTES/REPÚBLICA PORTUGUESA MC Cultura, FUNDAÇÃO DO VALE DO CÔA, CIBIO-InBIO/UNIVERSIDADE DO PORTO, CRIA-CENTRO EM REDE DE INVESTIGAÇÃO EM ANTROPOLOGIA
2024