ØBSIDIANA
TRILOGIA DAS CORES | VOL.2
Chama-se ØBSIDIANA e é o segundo capítulo da Trilogia das Cores, ensaio sonoro e visual lançado por Filipe Raposo em 2019, que parte da reflexão artística sobre a influência de 3 cores: vermelho (ØCRE - 2019), preto (ØBSIDIANA - 2022) e branco (VARIAÇÕES DO BRANCØ - 2025).
Com ØCRE o pianista e compositor abordou a variação de vermelho, encarnada num reportório de temas inéditos e reinterpretações de outras obras: “A um deus desconhecido”, baseada no coral BWV 245 de Bach; “Ó meu bem”, sobre uma melodia tradicional açoriana, e “Oblivion Soave”, de uma ópera de Monteverdi (“A Coroação de Pompeia”), com interpretação da cantora Rita Maria.
Se numa primeira reflexão foram surgindo múltiplos significados associados à cor vermelha, relacionados com o poder, o amor ou a morte, neste segundo capítulo é celebrado o preto, historicamente ligado a conotações que vão desde a ausência da própria cor ao tom pobre. Do luxo sofisticado e elegante à dignidade e ao mistério.
piano e composição FILIPE RAPOSO | produção musical FILIPE RAPOSO | gravação e masterização ANDRÉ TAVARES/ESTÚDIO TIMBUKTU | design PAULA DELECAVE | fotografia FILIPE FERREIRA e FILIPE RAPOSO | difusão JOANA FERREIRA/ANTN | apoio REPÚBLICA PORTUGUESA, MINISTÉRIO DA CULTURA, SPA, AGECOP, FUNDAÇÃO GDA, ANTENA2
BIOGRAFIA
Filipe Raposo é pianista, compositor e orquestrador. Iniciou os seus estudos de piano no Conservatório Nacional de Lisboa e concluiu o mestrado em Piano Jazz Performance pelo Royal College of Music (Estocolmo), tendo sido bolseiro da Royal Music Academy of Stockholm. É licenciado em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa.
Enquanto compositor, orquestrador e pianista, tem colaborado com inúmeras orquestras europeias, apresentando-se a solo ou com diferentes formações em festivais internacionais. Colaborou em concertos e em gravações discográficas com alguns dos principais nomes da música portuguesa.
Desde 2004, colabora com a Cinemateca Portuguesa como pianista residente no acompanhamento de filmes mudos. A convite desta instituição, compôs e gravou a banda sonora para as edições em DVD de filmes portugueses do cinema mudo: Lisboa, Crónica Anedótica, de Leitão de Barros (menção honrosa no festival Il Cinema Ritrovato, em Bolonha); O Táxi n.º 9297, de Reinaldo Ferreira; O Primo Basílio, Frei Bonifácio, Barba Negra e Primo Basílio de Georges Pallu; Nazaré, Praia de Pescadores, de Leitão de Barros.
Trabalha também regularmente como compositor em cinema e teatro. Autor da música original do documentário Um Corpo que Dança – Ballet Gulbenkian 1965-2005, de Marco Martins. Em 2022 realizou, em parceria com António Jorge Gonçalves, o documentário O Nascimento da Arte. No mesmo ano escreveu a ópera As Cortes de Júpiter (Gil Vicente), com encenação de Ricardo Neves-Neves.
Em nome próprio, editou os discos:
First Falls [Prémio Artista Revelação Fundação Amália – 2011] | A Hundred Silent Ways (2013) | Inquietude (2015) | Rita Maria & Filipe Raposo Live in Oslo (2018) | Øcre vol.1 (2019) | The Art of Song vol.1: When Barroque Meets Jazz (2020) | Øbsidiana vol.2 (2022) | The Art of Song vol.2: Between Sacred and Profane (2023).
2024
2023